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Tintas Automotivas

Tintas Automotivas Model CoresAntigamente, quando se fala em montar modelos usando tintas automotivas, achava-se que isso era mania de modelista profissional, viciado em perfeição, etc. Hoje, porém, com a dificuldade de importar materiais de qualidade a preços acessíveis, o uso de tintas automotivas pode ser uma boa opção.

As tintas automotivas são aquelas, como o nome diz, para pintar automóveis (e não modelos de carros, como pensam alguns) e geralmente são vendidas em grandes quantidades. Essas tintas, a princípio, só deveriam ser vendidas para funilarias. As cores do modelismo são muito exatas, necessitam de misturas corretas para adquirir o tom desejado. O uso de tintas básicas e a mistura feita manualmente, dificilmente atingiriam o resultado desejado.

Nos últimos anos, os sistemas de fabricação de cores exatas (misturadores) ficaram mais acessíveis e alguns vendedores viram nesse meio um novo mercado a ser explorado - o modelismo. A venda de pequenas quantidades, em cores mais específicas permite que essas tintas sejam usadas no modelismo.

Tintas PterocolorsExistem básicamente três tipos de tintas automotivas: As tintas de poliéster, tintas a base de laca de nitrocelulose (conhecidas como Duco) e tintas acrílicas. As tintas de poliéster são indicadas para pinturas coloridas e brilhantes, ideal para modelismo de carros e motos. As tintas Duco, formam uma camada meio que plástica e possuem vários tons. Praticamente todas as cores estão nessa segunda categoria. As tintas acrílicas devem ser diluídas em verniz acrílico e não atacam pinturas metálicas ou transparências.

Além disso, existe um terceiro material que é chamado de primer. Ele ajuda a aderir a tinta no plástico, uma vez que ela foi feita para aderir em metal e necessita de um fixador para grudar em outras superfícies. As tintas duco atacam o plástico (assim como alguns solventes), por isso, o uso de primer não é só recomendado, como obrigatório. Outra opção para se aderir tinta no plástico são os chamados "promotores de aderência". Um composto feito exclusivamente para esta função, servindo como base ou podendo ser usado antes do tradicional fundo (de cor cinzenta).

A diluição da tinta depende do fabricante que a vende. Alguns as vendem já com um pouco de solvente, de modo que a quantidade necessária é menor. Outros as vendem quase in-natura, parecendo uma pasta grossa, de modo que é necessario muito mais solvente. De qualquer maneira, a quantidade de solvente é bem maior que nas tintas próprias para o plastimodelismo. Em geral deve ser 1 parte de solvente para 1 de tinta (em tintas mais ralas) e até 3 de solvente para 1 de tinta, em caso de tintas mais grossas.

Para dissolver as tintas automotivas, recomenda-se usar o diluente apropriado, normalmente recomendado para o tipo de tinta a ser usada. Costuma-se usar o Thinner, que é um solvente (são destinados principalmente à limpeza dos materiais de pintura) como diluente, o que merece uma atenção um pouco maior. Tintas acrílicas só devem ser dissolvidas em verniz acrílico, caso contrário, pode ocorrer o "queimado" da cor, ou decantação do pigmento no fundo.

Assim como existem as tintas automotivas, existe também o verniz automotivo, que tem a mesma função do verniz convencional. A vantagem é que este, sendo próprio para o tipo de tinta, não reage com a mesma, causando mudanças de cor ou defeitos na pintura tipo enrugamento. Além disso, o verniz automotivo é bem mais resistente ao tempo, e não amarela com facilidade. Existem dois tipos de vernizes, os pronto para uso que é só diluir e usar, e os chamados "bi-componentes". Este último, como o nome diz, é dividido em dois compostos, a tinta e o catalisador, uma espécie de "secante". Este é mais forte e merece maior atenção na hora da aplicação além de uma experiência maior por parte do plastimodelista.

Tintas AerotechOutra vantagem da tinta automotiva é que sendo feita para automóveis, pode-se usar cera de carro para dar polimento e brilho (no caso de cores brilhantes), usando a mesma técnica recomendada na embalagem da cera. Deve-se no entanto, substituir o pano por algo mais fácil de manusear, como algodão e/ou cotonetes.

As tintas automotivas podem ser encomendadas ao gosto do freguês, de modo que elas nunca estão em falta, ou são difíceis de achar. Basta entrar em contato com o fabricante ou com a loja de revenda, e passar o código FS da tinta desejada e ela poderá ser feita na hora. O preço dessas tintas, pode de início assustar, mas botando na ponta do lápis fica mais barato que a tinta normal. Enquanto uma tinta convencional, de 10 a 30ml custa cerca de R$ 10,00, um vidro de tinta automotiva custa R$ 15,00, mas em uma embalagem que varia de 50 a 300 ml. Além disso, deve-se levar em conta que a tinta precisa ser diluída muito mais, o que significa que ela rende muito mais que a tinta comum. Um pigmento de 300 ml de tinta duco in-natura rende mais de 1 litro de tinta.

Reza a lenda, ainda, que a tinta duco branca é a única que não amarela, sendo ideal para carros e aviões comerciais. Se você tem acesso fácil ao fornecedor, pode tentar pedir tinta branca sem diluíção (grossa) e diluir da maneira desejada. A tinta branca é muito difícil de cobertura (necessita de várias demãos) e você podendo diluí-la a seu modo, terá um trabalho mais proveitoso.

Já existem diversos fabricantes dessas tintas no Brasil:

Você pode entrar em contato com esses fabricantes e fazer um teste para ver se esse tipo de tinta atende a suas expectativas, tanto no acabamento quanto no bolso.

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